quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Amor - O maior dos Cisnes Negros

Uma antropóloga biológica, de nome Helen Fisher, dedica-se a estudar o amor. Disciplina infinitamente mais complicada do que a fisica quântica. Disciplinas estas que de vez em quando nos inquientam com descobertas desconcertantes capazes de nos mudar o rumo da vida. Tal como a da variante genética 334, responsável pelas relações satisfatórias masculinas!!!

"Conhecer os pontos débeis será útil para superar futuros problemas"- diz a Dra Helen.

Imagino a Dra sugerir às hordas de mulheres que com ela se cruzam no seu trabalho (enquanto objectos dos estudos sobre o amor) que façam uma investigação genética sobre a variante 334 antes de um qualquer compromisso com um espécie masculino.
- Não querido, não é preciso soprares, é só pores um pouquinho de saliva.

No entanto uma equipa de suecos do Instituto Karolinska, resolveu dissecar a descoberta da Dra Fisher (seriam homens ou mulheres?) E chegaram à brilhante conclusão que afinal os homens não são todos iguais! A maioria dos homens, afinal, até são propensos a ter relações afectivas satisfatórias. É que a dita variante 334 só aparece em dois entre cada cinco homens. Ou seja, os homens, na sua maioria, pelo menos três em cada cinco, são potencialmente "fair" nas relações conjugais!

Olhando para os números, vê-se que mesmo entre os desgraçados (ou não) detentores da variante 334, apenas 34% falaram em crises matrimoniais sérias. É certo que dos machos sem a dita variante, só 15% declaravam ter passado por uma crise complicada no casamento. Mas que diabo?! entre 15% e 34% a diferença não é assim tão grande!! Nem os inquiridos, que eram todos casados, responderam se tinham ou não sido infiéis!

E o que explica a desordem amorosa das mulheres?? À falta de géne, deve ser a maldade...

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