sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Love will tear us apart again

Acabei de assistir a isto


e..

e...

e é um tão grande turbilhão de sentimentos que não consigo escrever mais nada




When the routine bites hard
And ambitions are low
And the resentment rides high
But emotions wont grow
And were changing our ways,
Taking different roads
Then love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
Our respect run so dry?
Yet theres still this appeal
That weve kept through our lives
Love, love will tear us apart again

Do you cry out in your sleep
All my failings expose?
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just cant function no more?
When love, love will tear us apart again

joy division - "Love will tear us apart"

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

.
és tu?
.
.
estás ai?
...não ouço a tua respiração
.
.
.
as palavras que não me dizes...
................ são as que mais desejo ouvir

Dia da mulher Rosa


Hoje vamos usar o rosa.
Porque são lindas.
Porque são mães.
Porque são frágeis.
Porque são fortes.
Porque irradiam alegria.
Porque são sensuais.
Porque são sensiveis.
Porque são amigas.
Porque são sexys.
Porque são importantes e não vivemos sem vocês.
Porque são mulheres.
Porque é o cancro que mata mais mulheres em Portugal.

Dizer a verdade é uma grande maldade! (Ler primeiro o post anterior)

E quando mete marido e mulher, então é que nunca, seja em que circunstância for, se deve revelar a verdade!

um pequeno exemplo:

Marido chega a casa sem aliança, depois de a perder ao mudar o pneu do carro.
- Nem sabes o que me aconteceu!
- O que foi?
- uma coisa incrível!
- Ai, conta logo, o que é que foi?
- Tive um furo e ao mudar o pneu, perdi a aliança...
- hummm...
- hummm, o quê? É verdade!
- Claro, perfeitamente possível...
- É que nem me apercebi, naquela aflição, ali no meio da estra..
- MENTIROSO!!!ALDRABÃO!!!CANALHA!
- Mas..?
- Pensas que sou burra ou quê??Que me enganas assim tão fácilmente? Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de um qualquer motel!
- mas!!!Querida...

E lá vai ela porta fora amaldiçoando o dia em que conheceu o marido. E que aconteceria se em vez da verdade Ele mentisse? Ora vejam:

- Querida....enrolei-me com a Mónica e perdi a aliança no tapete felpudo do motel. Pronto. Não tenho desculpa. Se quiseres a separação, eu compreenderei...

Ela faz cara de choro. Corre para o quarto e bate com a porta. Dez minutos depois reaparece, com lágrimas nos olhos, implorando para o marido ficar, que é só uma crise, que juntos vão superar a situação. Que o mais importante foi ele não ter mentido!E pronto, como o jantar ficou queimado, sairam os dois abraçados a jantar fora.

Eu sei, eu sei, não me esquecer de comprar pilhas...

O que é que vem sempre à tona e cheira mal?

Ontem (terça-feira) descuidei-me e deixei a televisão ligada na SIC. A príncipio ainda pensei que não me tinha enganado e estava a assistir ao National Geographic, mas afinal era mesmo a Teresa Guilherme. Qual assombração, atirei-me ao comando da TV e apressei-me a mudar de canal. Mas as malditas pilhas não deixaram e lá se foi a última das minhas verdades. Que a verdade é para ser dita. Que a verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima! Pois, e a cáca também!

E lá aprendi mais uma lição, e esta das mais pedagógicas. Que a verdade é um bem precioso, demasiado precioso para se partilhar com toda a gente, muito menos com a familia! E como tudo que é valioso, devemos guardá-la bem, e mostrá-la ao menor número de pessoas possível. O ideal é deixa-la escondida num sítio ao qual nem nós tenhamos acesso.

É que não somos nós que somos maus, dizer a verdade é que é uma grande maldade!

Post it: comprar pilhas urgentemente

terça-feira, 28 de outubro de 2008

E por falar em beijos, tudo começou assim..

Lembro-me que era inverno.Havia estalactites no gradeamento do muro da escola. Andava com a malta por ali, durante as manhãs e tardes, com as faces a queimar e as mãos roxas de frio. O coração a bater, as veias a latejar devido ao movimento, as fintas, os remates, o bailado de um jogo de futebol.Por vezes jogava sozinho até ao cair da noite. Lançava-me a correr. Desviava-me de jogadores imaginários. Desenhava lindas curvas e marcava grandes golos. Era um prazer de infância, cheio de uma força inesgotável e fabulosa!Enquanto isso, muitos dos meus camaradas usavam o tempo livre para andar atrás do inimigo! Para as namorarem! Rodeavam-nas. Flanqueavam-nas. Faziam-nas rir. Uma vergonha! Eu, orgulhoso, gozava sozinho o prazer de jogar à bola!Mas o inimigo já me tinha marcado! Rondava-me. Tinha os cabelos ruivos cor de fogo. Corpo franzino e delicado. Como as porcelanas da sala de jantar que ao mínimo toque partiam-se em mil bocados.Eram os apontamentos da aula anterior. Eram as dúvidas que mais ninguem tinha. Eram os toques acidentais!Era...o inimigo!Mas eu era um duro e o jogo das nossas vidas aproximava-se. Não podia perder tempo, nem a concentração. Aquele jogo era tudo! Tudo! Não havia mais nada! Era vida ou morte!Rispidamente disse-lhe que não. Era só uma dúvida simples. Uma equação de matemática. Não! Não tinha tempo!Chegou o grande dia!A emoção! As pernas bambas! A batida do coração! As veias a latejar! O rubor na face! Mas haveria algo melhor que isto? Impossível!Entrámos em campo. Suou o apito! Corremos! Lutámos! Sangrámos! Demos tudo por tudo até à ultima gota de suor. E por fim saboreamos o sabor amargo da derrota! A humilhação! O reverso da gloria. Nem o facto da equipe adversária ser um escalão acima do nosso, nos serviu de consolo. Nada servia de consolo! Nada!E mais uma vez eu estava enganado!Sai do campo cabisbaixo. E lembrei-me da equação. E senti uma mão agarrar na minha. Dedos delicados. Quentes. Levou-me para um banco, debaixo de uma árvore. E pela primeira vez na minha curta vida, o sonho escondido realizou-se e pus a minha boca na boca vermelha de uma rapariga. E senti-lhe o calor, a humidade, o gosto, a suavidade, o devaneio, o embaraço, o prazer e preplexidade que quase me roubou a respiração! E o melhor bater do coração de todos! Sim! Como eu estava enganado!E foi assim a minha primeira aventura de amor!


Ps: este post não é inédito, é um dos meus preferidos pelas recordações que me trás e um dos que mais gostei de escrever.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Estarei realmente aqui?
Serei aquilo que penso que sou?
Este serei eu, ou apenas o sonho de alguém?



Take this kiss upon the brow!
And, in parting from you now,
Thus much let me avow
You are not wrong, who deem
That my days have been a dream;
Yet if hope has flown away
In a night, or in a day,
In a vision, or in none,
Is it therefore the less gone?
All that we see or seem
Is but a dream within a dream.

I stand amid the roar
Of a surf-tormented shore,
And I hold within my hand
Grains of the golden sand
How few! yet how they creep
Through my fingers to the deep,
While I weep - while I weep!
O God! can I not grasp
Them with a tighter clasp?
O God! can I not save
One from the pitiless wave?
Is all that we see or seem
But a dream within a dream?


Edgar Allan Poe, in "A dream within a dream"

Um dia vou acordar de um longo sono e perceber que a vida não passou de um sonho.

Dedico este post à minha avó e a todos os que amo e tal como grãos de areia dourada, por mais que agarre, escapam-me através dos dedos

domingo, 26 de outubro de 2008

Não é novidade nenhuma, mas estamo-nos sempre a esquecer

Elimina completamente o stress
Reduz a ansiedade
Acaba com o nervosismo
Dá-nos energia e alegria
Reforça o sistema imunológico
Melhora o ritmo cardiaco
Aumenta o bem estar geral
Faz-nos mais FELIZES

Sabem de que é que estou a falar?
Claro que sabem

o Ethan explica-vos como fazer aqui

cuidado com a cabeça, é que é tão bom que não doi nada

sábado, 25 de outubro de 2008

Caro anónimo que acha que devo ser gaja

Por acaso até gosto de estar na cozinha.
Por acaso até me emociono e arrepio até à medula quando vejo filmes como "Magnólia" e "Do céu caiu uma estrela".
Por acaso raramente adormeço e viro-me para o lado depois de fazer amor.
Por acaso até tenho e rego as plantas.
E por acaso não sou mulher, e se fosse? Ser mulher por acaso é ser menos?
E se fosse homossexual? Não seria humano?

Não, não sou, sou um homem normal, farto desta merda de gente pequenina com o PRECONCEITO estampado na testa. É por causa destas merdas que somos o país que somos. De gente pseudo-académica que diz que se fosse americano votava Obama porque é de cor! Foda-se!!!Mas não se devia votar pela ideologia? O PRECONCEITO é filho da ignorância, e só quem se liberta e voa é que vê como são pequeninas a as pessoas lá em baixo.

Será que também sou pedófilo porque faço voluntariado numa associação de crianças em risco? Sim,
porque uma das "pobres" mãezinhas de crianças que passam fome.
Porque uma dessas "mãezinhas" que estoiram o rendimento mínimo garantido no café da esquina porque não têm trabalho.
Porque estar em casa a educar dar atenção a uma criança não é profissão.
Porque uma dessas "Mãenzinhas" essas que continuam a ter filhos, uns atrás dos outros, porque há sempre um subsídio. Porque há sempre alguém que acaba por tratar deles, nem que seja o traficante, porque até se ganha bem a traficar.
Porque uma dessas "mãezinhas" acha que não é normal um homem de 34 anos, solteiro, dedicar algum do seu tempo a dar um pouco de si a estas crianças. Crianças que pouco mais têm do que a roupa no corpo. Que nos cravam os olhos incógnitos e o que neles se vê é o que está ausente. Ausencia de tudo, de tudo o que eu tive e quero partilhar.

Desculpem o desabafo, e acredito que o comentário anónimo no post anterior não fosse com sentido perjurativo, mas ás vezes apetece-me gritar até rebentara a normalidade num mundo de anormais.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Cristina, não vais levar a mal, mas... não, não é...

Nestes dias tive cá por casa um amigo do norte recentemente divorciado. E claro, entre umas cervejas estupidamente geladas a conversa recaiu sobre as mulheres das nossas vidas.

- E lembras-te da Manuela?
- Então não?! Loirissíma, bonita, alta, magra, quem não se lembra?
- E ao que me lembro, ainda andaste enrolado com ela, não?
- Quase. Tinha um feitio terrivel. Muito impaciente, irritava-se com pouco. Parecia que estava à beira do orgasmo, mas não se vinha...(risos)
- Sim, eu lembro-me. Muito vistosa e convencida mas quando bebia uns copos ficava porreira, dançava e divertia-se, o pior era levar com ela depois... Entretanto admira-me não lhe teres dado o orgasmo (risos)
- Já andava com a Maria na cabeça...
- Nunca percebi essa tua atracção pela Maria, não era nada de especial...
- Lembras-te daquela música dos Rockivarius? nananna Cristina, não vais levar a mal, mas beleza é fundamental ..
- Lembro! Coitada da Cristina que levou com esse refrão tantas vezes nos anos 80... (risos)
- Estavam enganados! Uma mulher interessante é mais bonita que uma mulher cuja beleza não suscita dúvidas. Gosto de uma mulher que me perturbe. A beleza enche os olhos e pronto. Não é fascinante começar a gostar cada vez mais sem saber bem porque?
- Coitada da Manuela, será que já conseguiu ter um orgasmo? (risos)
- Acho que não, a última vez que a vi, andava a bater com as portas do carro!! (risos)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Os portugueses e o casamento ou como sardinhas e chantilly não combina

- só serves para carregar com os sacos do lixo!!
- e tu para coseres os botões da camisa que antes te divertias tanto a faze-los saltar!!

É impressão minha ou há muita gente que casa por casar? Ou porque é o sonho dos papás, ou porque veem os tios do canada com umas prendas chorudas, ou porque é o dia mais feliz da vida dela (não devia ser o dia em que tem a confirmação de que o homem que ama corresponde aos seus sentimentos?), ou porque os amiguinhos/amiguinhas todos já casaram e está na altura?

E pior é que isso é casar ao lado. Isto é, casar com quem acham que vai ser um óptimo marido porque ganha bem, ou uma excelente esposa porque vai ser uma óptima dona de casa e mãe de filhos. E depois ficam como que "missão cumprida" e pronto, toca a relaxar! É a barriguinha de cerveja e o ressonar no sofá e elas com a cueca da avó e depilação por fazer, para que, se não vai haver sexo?

Não, pelo contrário, não tenho nada contra o casamento, só estou é farto que ex-casados façam do meu singelo T1 motel de divorciados de fresco!!! E vão dois só este ano!Divorciem-se mas vão chorar para outro lado!!! Eu que não me casei tenho agora que levar com isto?!!!

Entretanto vou aprendendo algumas coisas:
Definitivamente mais vale só que mal acompanhado e o amor é sexualmente transmissível. Se não houver química, erupção vulcanica, fogo de artifício na cama...é para esquecer. A relação esmorece, esfria. Podemos ser muito racionais, mas a natureza é mais forte do que nós. E se alguém nos deixa completamente loucos de desejo, por alguma razão é. E não vale a pena fingir ou fazer um esforço, se não for natural é como comer sardinhas com chantilly. Não combina!

E haverá algum outro momento mais intímo do que o olhar no fundo do olho de quem desejamos, de quem amamos no fim de um acto de amor e ver o outro, tal como ele é sem defesas, sem barreiras, sem mascaras?

E não será essa intimidade o cimento-cola de uma relação duradoira?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Os Portugueses e a crise

Carla- É tão giro!!!
Guilherme- Gostas?
- Adoro! E combina com o vestido vermelho!
- Salta
- Espera, deixa-me por um lenço na cabeça para não ficar toda despenteada.

-Estofos em pele e tudo!É lindo! Valeu bem o sacrifício!
- Sim, mas depois de seis anos a jantar sardinhas enlatadas todas as noites já começava a enjoar.
- Só quero ver a cara do Jorge quando o vir.
- Mas nem uma palavra sobre ser em segunda mão.

- Olha...não é ele que está a chegar naquele mercedes preto... não sabia que ele tinha um mercedes...
- É.... é ele...não percebo.. como é que ele arranjou dinheiro para comprar um carro daqueles...
- Sobretudo quando passam o tempo em festas e a viajar.
- Estão sempre bronzeados mesmo em janeiro.
-E não sei como é que a mulher com quarenta anos ainda tem aquela pele...
-E o dinheiro que eu já gastei em tratamentos para a calvíce e ele nem um cabelo branco.
-Já nem falo das mamas...
- Tudo silicone, está visto.

-Vais demorar muito?
-Não, vou só ao banco perguntar ao Jorge se já reavaliaram o crédito novo
-O que ficamos a pagar em 50 anos?
-Sim.
-Olha, passa no sr Zeca e trás umas latas de atum...


E no fim, quem fica mal é o atum e a sardinha, o que não é nada justo

terça-feira, 21 de outubro de 2008

companheiro de viagem



Encontrava-me numa pequena ilha grega, a tomar o pequeno almoço na companhia de uma mulher mais velha e interessante que acabara de conhecer na véspera.
Aquela mulher amava Sumire, mas não sentia por ela desejo sexual. Sumir amava aquela mulher e desejava-a. Eu amava Sumir e desejava-a. Sumir gostava de mim, mas não me amava nem tão pouco sentia desejo sexual por mim. Pela minha parte, podia sentir desejo por outras mulheres anónimas, mas não amor. Era tudo muito complicado, e Sumir tinha abandonado o palco sozinha.

"sputnik, meu amor" - Haruki Murakami


onde estás tu, Sumir?
estou sem sono e só escrevo parvoices....

alguém quer jogar xadrez?

http://www.chess.com/home/
e quando fico capturado naquele momento meu, imagino a quantidade de coisas que existem entre mim e o meu futuro. Acho que não sei viver. Que não sei viver como os outros vivem. Sou um saloio. Não há dias iguais, e as cores não se repetem. Apetece-me sentir. Fascina-me. Como a primeira vez que os meus olhos tocaram o corpo nu de uma mulher. E neste preciso momento, no tempo que dura uma respiração, só me apetece olhar para ontem

e imagino a quantidade de coisas que existem entre mim e o meu futuro

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O divórcio é o preço do amor

Pelo menos é o que diz Luc Ferry:

"Se criámos uma vida com alguém com base no sentimento amoroso, é claro que inventámos o divórcio - quando o amor acaba é preciso que as pessoas se separem. Se o casamento for fundado na biologia, na economia, na transmissão do património, então não há divórcio pois nunca houve amor.

É preciso ser honesto: nas famílias burguesas, em que as pessoas não se divorciavam, o marido enganava a mulher da manhã à noite, a família era inseparável do bordel, mentia-se permanentemente, as crianças eram infelizes pois percebiam que os pais não se amavam. Hoje as pessoas divorciam-se porque a família foi fundada no amor."

E eu concordo. O que hoje define uma família moderna é o facto de se escolher um destino comum com base no sentimento e não na economia ou no aumentar do património. E quando o sentimento acaba, pega-se na "bagagem" da experiência adquirida e parte-se para nova viagem, ou, errar é ou não humano?

domingo, 19 de outubro de 2008

Azul

Vento 0
Ar 25º
Água 21º
Céu Azul


Quem disse que a época balnear já acabou?




Ás vezes fico capturado num momento meu e aspiro o azul do céu

fotos by paulo

sábado, 18 de outubro de 2008

Com sabor a café

Chegou sem avisar. Sentou-se sem pedir licensa. Não pediu nada. Tinha olheiras e um ar abatido. Li-lhe um parágrafo do Dino Buzzati.

Olhou de lado, levantou-se indolentemente e foi se embora.







talvez não aprecie Buzzati...


foto by paulo

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O prazer da resposta

E o que é que fica se tirarmos as relações com os outros? O carro, a casa os aneis? Não seram as relações o essencial e o resto acessório?

E por serem essencias, aqui fica a minha resposta em forma de post aos vossos comentários do post anterior:

E se fosses...
"Quando nos apaixonamos/enamoramos, os opostos são atraentes...quando a paixão acaba tu vês claramente os defeitos da outra pessoa... e então opta-se por sair ou por se adaptar"

Acho essa história dos opostos se atrairem ser um mito e só valer na física. Era incapaz de ter um relacionamento com uma pessoa com os valores e gostos totalmente opostos aos meus. Não me estou a ver a gostar de alguém desonesto e falso, que não goste de praia nem de viajar e seja completamente inculto e sem o mínimo de sentido de humor.

Crix
Não tenho a mínima dúvida de que a emancipação feminina acabou com os CASAMENTOS TRADICIONAIS e os relacionamentos de longo curso FELIZES resultam a meu ver por haver uma cedência de parte a parte e os dois remarem no mesmo sentido. Quando me perguntas o que eu acho melhor em relação aos casos que apresentaste, só te tenho a dizer que se duas pessoas estão juntas que seja para serem felizes, tirarem o máximo proveito de uma relação a dois e fazerem um esforço igual para o bem da relação. Apartir do momento em que uma das partes se sente infeliz e frustada, dá e não recebe, a relação acabou!
E sim, quando duas pessoas se respeitam e querem a mesma coisa, a coisa funciona.

Ivan
Nem mais! A nossa primeira necessidade quando vimos a este mundo é COMUNICAR! É berrar a altos pulmões: estou aqui!estou vivo!tenho fome! E os conflitos que se podiam evitar se todos nós comunicassemos abertamente. Conheço um casal que só ao fim de uns anos é que se aperceberam de que comiam as partes do frango erradas. Um comia a perna/cocha sem gostar por pensar que a companheira gostava só de peito, quando era exactamento o contrário...
E depois é o PRECONCEITO MASCULINO (particularmente latino) de que um homem não chora, não sente, não vacila...BULLSHIT!!! Se exteriorizassem os sentimentos talvez houvesse menos crimes passionais.

Me...
Pois, lá vem o cerne da questão, é quando perguntam a um automobilista se cumpre o código da estrada e ele diz que sim, que os maus condutores são os outros...

Espero estar errado mas acho que nos nossos dias, com a emancipação da mulher e mesmo com muitos homens a aceitarem as responsabilidades de igual para igual, ainda prevalece o EGOISMO. Transformamos o nosso modo de vida, numa pista de corridas e é ver quem ganha mais, quem tem a casa maior e o carro mais potente. E mesmo no seio de um casal há sempre uma disputa pelo poder numa relação, ainda que muitas vezes de forma inconsciente. Com o cada vez mais acelarado e maldito ritmo de vida, vai haver sempre um conflito entre a carreira e os projectos de família. E haverá comunicação, força mental (como referiu o Ivan) amor, que resista a isto?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Um verdadeiro Cisne Negro, é um homem falar de relacionamentos

- Olha querido, faz hoje precisamente 3 anos que nos conhecemos e apaixonámos.
- Já? Nem dei conta do tempo passar.
- Pois é, o que é bom acaba rápido. Apartir de agora é sempre a descer, só zangas e chatices.
- É verdade! Podiam alargar este período de paixão para 20 ou 30 anos.
- Que aborrecimento, voltar agora a ter que me apaixonar outra vez. Logo agora que já me habituei ao teu ressonar...
- E eu ao teu mau feitio, confesso que até o achava sexy..
- Bem, está na hora, vou indo. Boa sorte para ti.
- Adeus. Para ti também.

Será isto o futuro das relações? Então porque se separam cada vez mais casais? Seram as relações a dois, um paradigma da felicidade?
Enquanto vir casais de velhinhos, juntos e apaixonados durante uma vida inteira, não vou acreditar que seja impossível. Mas então o que é que têm falhado?

Na minha opinião, e é só a minha opinião, baseada em três namoros/relações falhadas(?) e em muitos casos da vida real relatados por amigos e conhecidos, há hoje em dia dois factores cruciais para o fim de uma relação TRADICIONAL a dois: a emancipação feminina! E não ouvirem a mesma canção.

Já não há mulheres, ou há cada vez menos, que estejam para abdicar de uma profissão, carreira, emprego e sujeitarem-se a ficar em casa dependentes financeiramente e a cuidar do lar e das crianças. E eu acho muito bem, porque mais tarde ou mais cedo, uma mulher em "cativeiro" perde a graça deixa de ser ela e lá se vai o "encanto". E sabem porque é que o homem foge de uma mulher inteligente e independente? Porque são activas criativas, têm expectativas e aspirações, um pensamento optimista e positivo e quando não estão bem, mudam-se!Nem que seja para ficarem sozinhas.

E não me parece que seja difícil viver sozinho. A solidão é mais um sentimento do que a realidade. E não se está só porque se vive sozinho. As pessoas que habitam no nosso pensamento e que acreditamos que gostam de nós e que estão lá se precisarmos delas são mais importantes que a multidão que encontram num bar.

E agora a história da mesma canção.
Já me aconteceu conhecer casais que passavam férias separados porque um não gostava da praia e o outro não gostava do campo. Outro casal era completamente imcompativel nos hobbies. Ele adorava pescar e peixe assado, ela não suportava o minímo cheiro a peixe....e quando ela se aproximava dele, ele desatava a espirrar porque era alérgico ás flores que ela tanto gostava de cuidar no pequeno jardim.
Por muito forte que o amor que os unia no principio, estes casais não sobreviveram e estão hoje separados. Ora se não se aproveitam a dois os poucos momentos em que se está junto, porque é que se está junto??

Mas acho que também não se deve exagerar. Para um casal funcionar bem, cada um tem que ter o seu espaço e o seu tempo sem interrogatórios tipo pide: onde estiveste? Com quem? A fazer o que?

Resumindo:Não cortar as asas a ninguém, aceitar o outro tal como ele é, ter caracteristicas de personalidade semelhantes e respeitar o espaço próprio de cada um, são a meu ver as bases para que a "quimica" e o "encanto" prevaleçam quem sabe até ao fim, mas isto é só a minha opinião.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

The view of my window


when the sunset hit my eye...
foto by paulo

segunda-feira, 13 de outubro de 2008




Corre pé Corre pé
It doesn´t hurt me
Do sentimento de derrota
Do you want to feel how it feels?
Dos sonhos que a realidade não perdoa
Do you want to know
Da ingénuidade da esperança
Know that it doesn't hurt me?
Do bem que nos querem ignorando o mal que nos fazem
And if i only could Could make a deal with God
Do desejo de evasão
Running up that road
Da crença em absolutos de glória
Running up that hill
Do jogo perverso da luxúria
Running up that building
Do vício de ti
Bate pé bate pé Corre pé corre pé
Estou livre
Bate pé bate pé Corre pé corre pé

livre


foto by paulo

domingo, 12 de outubro de 2008

Lágrimas nos olhos, refugado aos molhos

E após alguns anos a cozinhar as minhas próprias refeições, cheguei a uma verdade inequívoca: não confies numa cebola que não te faça chorar... sim, foram anos, mas por fim cheguei lá. Cara cebola sem carácter, podes enganar toda a gente durante muito tempo, mas não podes enganar toda a gente o tempo todo.

O espelho

Nunca gostei de espelhos e agora percebo porquê.

Esta história remonta à minha adolescência, numa altura em que vivia com os meus pais numa casa de campo enorme na aldeia. No meu quarto tinha um guarda-fatos gigante, que parecia debruçar-se sobre mim. Raramente o usava por detestar um espelho de corpo inteiro que revestia a porta interior. Até que num fim de semana com os meus pais ausentes, enchi-me de coragem e finalmente decidi remover aquele portal para uma outra dimensão que me atormentava sempre que o abria. Desmontei o espelho e com todo o cuidado, levei-o para as traseiras da casa e coloquei-o num anexo que servia para arrumos.

Finalmente iria dormir em paz, mas paz foi coisa que não tive nessa noite. Como se de um sacrilégio se tratasse o meu gesto indiguenou um qualquer deus dos espelhos e fez desabar sobre a minha aldeia, uma ira em forma de vento.

Quando me preparava para dormir, eis que a porta do anexo dos arrumos abre-se e desata num pranto horrivel.Sim, sim, não, sim, não, não, não, sim, não... impossivel dormir assim!
Enchendo-me de coragem e com a minha espada de madeira na mão, decido enfrentar a noite densa e o vento uivante. Lembro-me de ter percorrido o pequeno caminho que une a casa ao anexo com o som do meu coração a acompanhar o uivo do vento.

Chegando ao anexo apanho um valente susto ao ver a minha imagem reflectida no espelho. Tinha-me esquecido do maldito espelho. E senti-me um perfeito idiota por me ter assustado daquela maneira. Era só a minha imagem reflectida no espelho. Entretanto reparei numa coisa esquesita. A imagem reflectida no espelho não era a minha. Quer dizer, à primeira vista era eu, sem tirar nem pôr, mas bem via que aquele não era eu. Obviamente que era eu, mas um outro eu. Um "eu" que existia fora de mim, que nunca deveria ter existido. Não consigo explicar melhor. Torna-se difícil traduzir um sentimento desses em palavras.

Uma coisa, porém, eu sabia: aquela outra figura detestava-me até dizer chega. Deixei-me estar ali um bocado, sem saber de que terra era. Ali ficámos, a olhar um para o outro. Pela minha parte, não me conseguia mexer, como se estivesse atado de mãos e pés.
Por fim ele mexeu a mão. Os dedos da sua mão direita tocaram no seu queixo, e amarinharam como um insecto pelo seu rosto. Ficámos a olhar um para o outro. De repente, dei-me conta de que eu estava a fazer a mesma coisa. Até parecia que era eu o reflexo no espelho e que ele estava a tentar controlar os meus gestos.

Apelando à minha última reserva de coragem, libertando-me dos grilhões que me prendiam àquele lugar, ergui no ar a minha espada de madeira e desferi um violento golpe no espelho desatando a correr de seguida. Ainda ouvi o vidro a estilhaçar-se no chão, mas nem olhei para trás, apostado em alcançar a segurança do meu quarto. Durante todo este tempo, o vento lá fora nunca deixou de soprar com violência. O portão do anexo continuou sempre a bater e a fazer barulho até ser dia. Sim, não, sim, não, sim, sim, não...

Aquilo que eu vi não foi um fantasma. Vi-me pura e simplesmente a mim próprio. Até hoje nunca mais me esqueci do terror que senti naquela noite. E quando me lembro do ocorrido, vem-me sempre o mesmo pensamento ao espírito: neste mundo, o mais assustador de tudo somos nós próprios e os nossos pensamentos.

Obrigado Haruki Murakami e à rapariga que inventou um sonho.

sábado, 11 de outubro de 2008

Non Sense



Atenção! Não aconselhavel a pessoas impressionáveis com Non Sense
se não conseguir visualizar a imagem, clic aqui

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Tenho uma gata que gosta de Pixies e Jonh Coltrane

E de súbito, sem pedir licensa, entrou uma gata na minha vida.
É arrogante, fascista, cínica, entediada, muito exigente mas muito bela. Mas o que fazer? Domina-me, desrespeita-me, abusa, escraviza-me, faz de mim gato e sapato. Sofá, atum, quentinho e ainda olha para mim com ar de - olha o chato que me calhou. É de uma vaidade extrema, sempre preocupada com o calçado, uma especie de botas almofadadas que passa a vida a lavar. Anda sobre elas como se levitasse, como se fosse uma honra para o chão ser pisado por elas.
Mesmo quando ronrona de barriga para cima, fa-lo com um ar displicente com uma atitude de -I couldn't give a shit! Quando dorme parece que morreu. Com uma perna esticada, o queixo bem assente e o maior sorriso do mundo. É o único ser que conheço que dorme sempre com um sorriso estampado!
Quando não está a dormir, brinca a sério. De preferência com o rolo do papel higiénico, como se fosse uma decoradora tresloucada.
A minha gata é linda, querida e fofa, nada que ela não saiba já. Reconhece que olhar para ela é um bom negócio, fica-se sempre a ganhar, diz ela semi-cerrando o olhar. É por estas e por outras que se esconde de vez em quando. Não aguenta mais os ais de quem lá vai a casa- ai é tão linda! E bastam sete CDs e dois livros grossos para desaparecer. -I want to be alone, remata com um ar de Greta Garbo.

Confesso agora aqui, que ela não está, que vivo petreficado com medo que ela vá de férias um dia e me abandone.

Não perde um desfile de moda...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

They're not pets, Susan



Em breve uma versão tuga.
Está aberto o casting. Por favor, não deite esse boneco fora! Quem sabe não se transforma numa obra de arte!

Entretanto deliciem-se com estes e se forem a Londres, não só Mind a Gap mas também vejam onde pôem os pés!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mulheres...

Atrás de mim, numa esplanada de café:

- Estás a ver o que acontece quando uma coisa nos pôe doidas?
Pois foi... perdi a cabeça, de repente era a única coisa que interessava! Como um capricho, uma teimosia, uma obsessão...custe o que custar
- As mulheres são espantosas! No que a gente se torna! E ás vezes por um homem que nem sequer merece...
- Qual homem?? Eram umas botas italianas giríssimas!!

e quase que cuspo o café....

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A Física explica a Mulher ou como um reputado cientista caminha para a insanidade total


Geoffrey B. West , presidente do reputado instituto Santa Fe, especialista em sistemas complexos, considerado pela revista Time, como uma das pessoas mais influentes do planeta.

Um dia este físico decidiu dedicar-se a uma questão que o inquietava há anos: a complexidade da mulher.

"É difícil condensar a ideia em poucas frases- argumenta Geoffrey- é como a pornografia, não sei defini-la, mas reconheço-a quando a vejo. Um sistema complexo é composto por muitos elementos que se relacionam por meio de regras simples, e estas interações produzem fenómenos emergentes. Compostos por uma mão-cheia de interligações e redes hierarquizadas e ramificadas. Por isso é tão excitante tentar entender como funcionam.
Compreender uma mulher é como resolver um puzzel enorme! Ao resolve-lo, descobrimos que a simplicidade está escondida sob o manto mais complexo. Quando olhamos para uma mulher,

é tudo tão complicado que pensamos: "Oh Meu Deus, isto é um compromisso tremendo!"


Perceberam?
E para ilustrar o "tremendo" desafio a que se propôs Geoffrey, deixo aqui um excerto do último programa da prova oral: "Fobia ao compromisso" que pode ser escutado na íntegra aqui


Minuto 41
Andreia- "(...) os homens andam a desaparecer! ou viram gays, ou são casados e é muito complicado. Eu falo da minha situação eu estou há um ano e meio e não só, algumas amigas minhas também, são bonitas, descomprometidas, bem dispostas, boas raparigas, mas não há homens! isto é, gostavamos de ter um relacionamento mas não há homens! (...) é muito complicado!os homens assustam-se!não sei o que é que se passa!"

entretanto, Alvim e Cátia, convidam os ouvintes a entrarem em contacto com a Adreia e sugerem a esta que deixe um endereço de e-mail. Andreia recusa com receio de invasão de privacidade e no minuto seguinte chovem mensagens de homens desejosos de conhecer Andreia que continua escusar-se deixar um endereço dizendo que depois dá uma olhadela(!!!) aos comentários deixados no blog da prova oral.

PS: Geoffrey, amigo, se chegares a uma conclusão e ainda estiveres sano, por favor manda-me um e-mail!

Para saber mais:
http://www.santafe.edu/

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Einstein e a teoria do desejo ou como a ciência pode acabar com um casamento

Descobriu-se agora que o génio A. Einstein, não só nos legou a famosa Teoria da Relatividade entre outras mas também a Teoria do Desejo. Teoria esta guardada por um familiar de Mileva Maric, esposa de Einstein, só agora trazida é luz do dia vá-se lá saber porquê.

Teoria esta que reza que o desejo poderia induzir deformações no campo gravítico! Einstei verificou que o desejo que um corpo sente por outro pode fazer diminuir a distância que os separa. Os deslocamentos são da ordem dos 3 a 5 mícrons, podendo atingir valores bem mais elevados quando a massa do objecto desejado é reduzida e o desejo intenso.

Todos os seres capazes de desejar estabelecem uma complexa teia de forças de atracção sobre os objectos do seu desejo. Porem esta descoberta de Einstein causou-lhe alguns dissabores do forum conjugal.

Mileva- Eu já calculava! Nem um mícron!
Einstein- Mas querida, pode ser uma deficiência do equipamento...
Mileva- Para ti conto menos que um acelerador de partículas!!
Einstein- mas os deslocamentos são ínfimos! Qualquer falha ou interfêrencia podem falsear as medições....
Einstein- ...além disso pesas 73kg!
Mileva- Ah!Era o que me faltava saber! Desprezas-me porque sou gorda!!
Einstein- Mas querida....nada disso! È porque o deslocamento é inversamente proporcional ao quadrado da massa do objecto de desejo e....

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Love is...

Para mim amor é acertar com uma bola de neve na susie em pleno agosto...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Don't you know what love is?

Amor - O maior dos Cisnes Negros

Uma antropóloga biológica, de nome Helen Fisher, dedica-se a estudar o amor. Disciplina infinitamente mais complicada do que a fisica quântica. Disciplinas estas que de vez em quando nos inquientam com descobertas desconcertantes capazes de nos mudar o rumo da vida. Tal como a da variante genética 334, responsável pelas relações satisfatórias masculinas!!!

"Conhecer os pontos débeis será útil para superar futuros problemas"- diz a Dra Helen.

Imagino a Dra sugerir às hordas de mulheres que com ela se cruzam no seu trabalho (enquanto objectos dos estudos sobre o amor) que façam uma investigação genética sobre a variante 334 antes de um qualquer compromisso com um espécie masculino.
- Não querido, não é preciso soprares, é só pores um pouquinho de saliva.

No entanto uma equipa de suecos do Instituto Karolinska, resolveu dissecar a descoberta da Dra Fisher (seriam homens ou mulheres?) E chegaram à brilhante conclusão que afinal os homens não são todos iguais! A maioria dos homens, afinal, até são propensos a ter relações afectivas satisfatórias. É que a dita variante 334 só aparece em dois entre cada cinco homens. Ou seja, os homens, na sua maioria, pelo menos três em cada cinco, são potencialmente "fair" nas relações conjugais!

Olhando para os números, vê-se que mesmo entre os desgraçados (ou não) detentores da variante 334, apenas 34% falaram em crises matrimoniais sérias. É certo que dos machos sem a dita variante, só 15% declaravam ter passado por uma crise complicada no casamento. Mas que diabo?! entre 15% e 34% a diferença não é assim tão grande!! Nem os inquiridos, que eram todos casados, responderam se tinham ou não sido infiéis!

E o que explica a desordem amorosa das mulheres?? À falta de géne, deve ser a maldade...