sábado, 7 de março de 2009

Eu, uma cabana na montanha e quatro mulheres

O meu baptismo de fogo na neve.


................................................................(San Isidro, Picos da Europa)



Primeiro trauma:
Apesar de me perder sempre que vou a algum sítio novo, porque não tenho GPS, nem gosto de incomodar as pessoas para perguntar a direcção certa, considero o meu sentido de orientação excelente. Isto até alguns dias atrás, quando me perco na Madalena (o que não é difícil, já que a Madalena é cheia de curvas e sentidos únicos apertadinhos), apesar das indicações que me deram terem sido precisas ao metro (1200). E contra factos e mulheres com gatos siameses na cabeça, não há argumentos. E lá se foi a minha convicção no meu sentido de orientação e ainda descubro que tenho tendência para virar à direita, o que é chato quando a maior parte do percurso até à cabana é por auto-estrada.
Lição de vida:
Nunca discutir com uma mulher que acha que tem sempre razão, mesmo que tenhamos a certeza que o carro não cabe naquele lugar.



Segundo trauma:
Este foi mais do vidro da frente do carro, que não ficou muito bom de saúde.
Lição de vida:
Manter sempre a distância de segurança de uma mulher com pé pesado.

Terceiro trauma:
As conversas entre mulheres acabam sempre, invariávelmente, em sexo ou a mal dizer de alguém. Aqui o trauma foi constatar que é de facto divertido, já que as conversas entre homens que rondam sempre o futebol, catalisadores, jantes especiais e façanhas sexuais dignas do guiness book, acabam por ser enfadonhas de tão repetitivas.
Lição de vida:
Se vais para a neve com mulheres, esquece o manual de ski, lê algumas revistas cor-de-rosa e fala mal de alguma gaja boa conhecida.


Quarto trauma:
As mulheres portuguesas falam mais de sexo do que as mulheres espanholas (dois elementos da comitiva feminina eram de nacionalidade de nuestros hermanos).
Lição de vida:
Aqui ocorre-me aquele velho dizer que cão que ladra não morde, mas não quero estar a ser injusto e não conheço mulheres espanholas suficientes para termo de comparação. Além disso é sabido que a altitude pode provocar nas pessoas que não estão acostumadas, pequenos disturbios psicossomáticos e não estaria a ser justo, já que das nossas hermanas, uma vive num prédio de 16 andares e para a outra, todas as pistas de ski são brancas! ao que me remeto esta lição de vida como inconclusiva.


Quinto trauma:
Não saber muito bem o que é que aconteceu na última noite.
Lição de vida:
Não confiar nas mulheres! Elas acabam sempre por espreitar!




Quanto ao ski, tirando as nódoas negras, foi óptimo! Podem comprovar pela foto em baixo.

Ps: E tenho que agradecer ao Mano, que apareceu ao segundo dia, não ter ficado com mais traumas. É que apesar do seu ar traumatizado pelas mulheres, ainda se pode contar com ele para ir beber uma cervejola e poder falar mal delas à vontade.



8 comentários:

Alf disse...

Ouve lá, oh máaaaaaaaaano, ar traumatizado pelas mulheres??? Qué lá isso?

Traumatizado só se tiver sido da abordagem gayzola de que fui vítima logo ao chegar a uma aldeola perdida no meio da serra!

Those were great days, indeed.

Grande abraço, máaaaaaaaaaano.

M disse...

Vês? Afinal, há todo um mundo feminino por descobrir! :)

Paulo disse...

Mano!!!!!!!!
ahahahahahahaha!!!
até tu ficavas "doente" para arranjar boleia se visses os atributos da filha da padeira!
Foi o milagre dos ovos!

Indeed!

Abraço

Paulo disse...

Sayuri
Ando há 35... vá lá 29 anos a tentar descobrir (descodificar) esse mundo sem ficar traumatizado ou ligado ás máquinas. Mas não deixa de ser um mundo fascinante, perigoso, mas fascinante..

Fenix disse...

Olha, eu sou mulher e não me identifico com o que se diz da maioria das mulheres. Não gosto de ir ao WC acompanhada, não gosto de falar do marido e filhos, não gosto de comentar as mulheres famosas, não gosto de revistas cor-de-rosa, não me pinto, enfim..., os meus melhores amigos sempre foram do sexo oposto. Identifico-me bem mais com os homens.
No entanto também não gosto de discutir futebol, ou corridas de carro, ou pesca, ou mulheres...
Diz-me lá onde me classificas?
Não há duas pessoas iguais...
Ah, não penses que não sou Bem mulher, porque sou!
Mulher e muito orgulhosa dos meus atributos femininos!
E também dos meus neurónios, que são atributos da pessoa que sou!

Beijinhos e bom fim de semana!
São

S* disse...

Deve ter sido uma aventura e tanto!

Mais complicado do que andar na netve, é aturar mulheres. eheheh

memyselfandi disse...

Onde há muita "gaja" junta...It´s nice to have you back!

The New Black disse...

Esse trauma 3 é capaz de ter uma pontinha de verdade LOL