sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Contas à vida

Já fugi do passado, que me fazia agoniar no presente refugiando-me no futuro. Hoje, mesmo estando sozinho, sou muito mais feliz do que fui ontem, e espero ser menos feliz do que serei amanhã.

Faço de mim uma calculadora. Mas não adiciono nem subtraio números. Troco-os por momentos. Por todos os que vivi até hoje. Sozinho e acompanhado. Por todos os que as pessoas que já passaram pela minha vida me deram. Umas mais do que outras, mas todas deram. Fazendo de mim, a pessoa que sou hoje. E subtraio os maus, mas sem os esquecer. Ficam na memória da máquina, mas não os uso na equação. Porque o essêncial fica em nós. E o essêncial é bom e é só desse que precisamos.

1 comentário:

memyselfandi disse...

Mas às vezes é tão difícil esquecer o mau...